Um dia, uma criança encontrou um monge na rua e, cheia de entusiasmo, perguntou-lhe: – “O senhor poderia me dizer quem é o Espírito Santo?”. O religioso iniciou a explicação com toda sua sabedoria sobre o que a Teologia diz a respeito da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, partindo da Sagrada Escritura e comentando o pensamento dos teólogos mais importantes.
O ensinamento do monge era perfeito e correspondia ao pensamento da Igreja, mas o menino foi embora triste por não ter entendido nada e sem ter obtido uma resposta. Mais à frente, o garoto encontrou uma mulher com um bebê de colo, a qual o colocou no chão e começou a ensiná-lo a caminhar. Chamando-o, estimulando-o, acariciando-o e o aconselhando sobre os primeiros passos que ele deveria dar para poder caminhar sozinho. Quando a criança estava prestes a cair a mãe a levantava com muito cuidado e se ela, no entanto, caísse, ela procurava defendê-la dos possíveis perigos.
Enquanto o menino observava essas cenas o monge chegou até ele e lhe disse: –“Olha, meu filho, eu falei muita coisa sobre o Espírito Santo sem que você compreendesse nada. Agora, contudo, você pode olhar a vida de todos os dias, o amor com o qual aquela mulher cuida, ensina e corrige a sua criança é um símbolo real do Espírito Santo de Deus. Ele é o amor visível”.
Se quer conhecer o Espírito Santo olhe o Crucificado e peça a Jesus Cristo que o ensine a amar com o Seu mesmo amor, então, O verá, sentirá a Sua voz, que fala por intermédio dos pequenos e dos pobres, verá o lugar da Sua morada, que é a Igreja e verá a Sua glória, que é o Pão partido sobre o altar para a vida do mundo.
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