reflexão

“O ser humano nasceu para ser feliz,completamente feliz.O ser humano nasceu com tudo programado para a felicidade.Você nasceu para dar certo.Esse é o grande projeto de Deus para sua vida. Esse é Seu grande segredo.”


quinta-feira, 28 de março de 2013

O LAVA-PÉS 

A quaresma é tempo de fazer "caminho" com Jesus, para chegar à Ressurreição. Fazer caminho significa conversão e seguimento. A quaresma sempre nos propõe a olhar os gestos de Jesus e para uma verdadeira conversão. 

O que significa converter-se num mundo que nos propõe todas as facilidades para viver globalmente o individualismo? 

Jesus ao percorrer o caminho da cruz não pensa nele, nas suas dores, mas nas dores de tantos crucificados como Ele, que buscam a Ressurreição. A cruz é sinal de conversão, mudança, transformação para a conquista de mais vida. 

Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30). 

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros. 

Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem. 

Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar. 

Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha... 

E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons... 

Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas... 

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas? 

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa! 
POR QUE JESUS LAVOU OS PÉS DOS APÓSTOLOS ?


Poucas horas antes de sua morte, Jesus se reuniu com os apóstolos para participar da Páscoa. Ele sabia que estaria deixando estes companheiros para cumprir a sua missão na cruz e, logo depois, voltar ao Pai. Com certeza, ele queria aproveitar ao máximo estas últimas horas. Depois de três anos de trabalho com estes homens, que tipo de mensagem ele destacaria? Poderíamos imaginar estudos intensivos sobre doutrinas principais, ou eloquentes discursos sobre a natureza e o caráter de Deus. Tais assuntos são importantes, e parecem tópicos dignos das últimas horas do Mestre.
Os apóstolos se reclinaram à mesa para participar da ceia quando Jesus se levantou, pegou água e uma toalha, e começou a lavar os pés deles (leia o relato em João 13). Com tantas coisas importantes que poderia falar, Jesus tomou tempo para lavar os pés dos discípulos? Por quê?
Algumas pessoas têm usado este trecho para incluir uma cerimônia de lavagem de pés no culto da igreja. Além do fato que jamais encontramos tal prática nas reuniões das igrejas primitivas, tal abordagem ritualista perde o significado mais profundo do ato de Jesus. Nesta ocasião, Jesus ensinou, pelo menos, duas lições importantes:

1. A purificação para ter comunhão com ele. Quando ele chegou a Pedro, este recusou a lavagem de pés (compare a atitude dele com a humildade de João Batista quando pediu que Jesus o batizasse B Mateus 3:13-14). Mas, quando Jesus falou que precisava ser lavado para participar dele, Pedro mudou de ideia: "Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça" (João 13:9). Se precisava de purificação para estar em comunhão com Cristo, Pedro não queria arriscar a rejeição pelo Senhor. Jesus explicou que só precisava lavar o que ainda estivesse sujo. Assim ele comentou sobre o grupo dos apóstolos. A maioria já estava purifica-da, mas nem todos. Judas Iscariotes não manteria comunhão com Cristo porque seu coração foi dominado por Satanás. Sem a santificação, "ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14).

2. A humildade para servir. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros.

terça-feira, 19 de março de 2013



VAMOS COM O PENSAMENTO Á JERUSALÉM ?



Subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messías aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.
Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei. 
São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".
Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.
Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis" dos dias santos.
Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.
"Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus. 
Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição. 
A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.
DOMINGO DE RAMOS .


    Enfim ,  inicia-se a Semana Santa com o domingo chamado de ramos , poque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém , e abre - se   solenemente , com a lembrança das Palmas e da paixão,  e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.Se diz domingo de ramos também por que o povo cortou ramos de arvores , ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Cristo passava montado num jumento.
    Este período é considerado o mais importante para a igreja m pois relembra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém , poucos dias antes de passar pela Paixão , Morte e Ressurreição. 
    Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa , festiva liturgia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mimésis  imitação do que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória - anamnese - da paixão que marcava a liturgia de Roma.

O QUE É DOMINGO DE RAMOS ? 

   Domingo de Ramos é o dia em que celebramos a "entrada triunfal" de Jesus em Jerusalém, exatamente uma semana antes da sua ressurreição (Mateus 21:1-11). Cerca de 450-500 anos antes, o profeta Zacarias havia profetizado: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta" (Zacarias 9:9). Mateus 21:7-9 registra o cumprimento dessa profecia: "...trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então, puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pela estrada. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" Este evento aconteceu no domingo antes da crucificação de Jesus.
   Em memória deste evento é que nós celebramos o Domingo de Ramos. Este dia tem esse nome por causa dos ramos de palmeira que foram colocados na estrada enquanto Jesus montava no jumento em Jerusalém. Domingo de Ramos foi o cumprimento das "setenta semanas" do profeta Daniel: "Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos"(Daniel 9:25). João 1:11 nos diz: "Ele Veio para o que era seu, e os seus não o receberam". As mesmas multidões que gritar

segunda-feira, 18 de março de 2013

Camisa 2013

Nova Camisa 2013!!!
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