reflexão

“O ser humano nasceu para ser feliz,completamente feliz.O ser humano nasceu com tudo programado para a felicidade.Você nasceu para dar certo.Esse é o grande projeto de Deus para sua vida. Esse é Seu grande segredo.”


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Domingo de Ramos

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas esse mesmo povo tinha se enganado no tipo de Messias que Cristo era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Esses ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas". Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que esta é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus.
 Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. E nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai. A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
A entrada "solene" de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos! O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d'Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Muitos pensam: "Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador merece a cruz por nos ter iludido". Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo "light", adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, "a ditadura do relativismo". O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d'Aquele que veio ao mundo para salvar este mundo.

Quarta Gincana São Tarcíso

Equipe
Nome
Pontuacão



A
São Francisco
1115
B
São Miguel
905
C
Santa Mãe de Deus
850
D
São José
875
E
São Jorge
895


quarta-feira, 12 de março de 2014

Liturgia Diária Comentada 12/03/2014 Quarta-feira 1ª Semana da Quaresma


Liturgia Diária Comentada 12/03/2014 – Quarta-feira
1ª Semana da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Prefácio da Quaresma - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “A” - São Mateus

Antífona: Salmo 24,6.3.22 - Lembrai-vos de vossa misericórdia e de vosso amor, pois são eternos. Nossos inimigos não triunfem sobre nós; libertai-nos, ó Deus, de toda angústia!

Oração do Dia: Considerai, ó Deus, com bondade o fervor do vosso povo. E, enquanto mortificamos o corpo, sejamos espiritualmente fortalecidos pelos frutos das boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

LEITURAS:

Primeira Leitura: Jn 3,1-10 Os ninivitas se afastavam do mau caminho.
A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, pela segunda vez: "Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe a mensagem que eu te vou confiar".

Jonas pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor. Ora, Nínive era uma cidade muito grande; eram necessários três dias para ser atravessada. Jonas entrou na cidade, percorrendo o caminho de um dia; pregava ao povo, dizendo: "Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída". Os ninivitas acreditaram em Deus; aceitaram fazer jejum, e vestiram sacos, desde o superior ao inferior.

A pregação chegara aos ouvidos do rei de Nínive; ele levantou-se do trono e pôs de lado o manto real, vestiu-se de saco e sentou-se em cima de cinza. Em seguida, fez proclamar, em Nínive, como decreto do rei e dos príncipes: "Homens e animais bovinos e ovinos não provarão nada! Não comerão e não beberão água. Homens e animais se cobrirão de sacos, e os homens rezarão a Deus com força; cada um deve afastar-se do mau caminho e de suas práticas perversas. Deus talvez volte atrás, para perdoar-nos e aplacar sua ira, e assim não venhamos a perecer".

Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez. - Palavra do Senhor. 

Comentando a Liturgia: Se nos pusermos do lado de Jonas, deveremos recordar que Nínive, isto é, o mundo, os outros, os não cristãos, estão dentro dos confins do amor de Deus; que Deus não quer condená-los, mas salvá-los; que Deus "vela paternalmente sobre todos, quis que todos os homens constituíssem uma só família e se tratassem mutuamente como irmãos" (GS 24). O livro de Jonas exorta o povo de Deus a não se dobrar sobre si mesmo, não se fecha'; pensando ser a comunidade dos salvos, talvez perseguida pelos demais. Os cristãos foram escolhidos por Deus, não para um privilégio, e sim para um serviço. Fomos escolhidos por ele para testemunhar uma salvação oferecida a todos. No contexto da Quaresma, esta leitura é convite a colocarmo-nos do lado dos ninivitas. O Senhor está no meio de nós e nos concede quarenta dias para fazermos penitência. Os habitantes de Nínive acolheram a palavra de Deus e converteram-se. Só poderemos proclamar o convite à conversão se pudermos dar testemunho de que ela tem significado para nós.

Salmo: 50(51), 3-4, 12-13. 18-19 (R. 19b) Ó Senhor, não desprezeis um coração arrependido!
Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa!

Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

Evangelho: Lc 11,29-32 Nenhum sinal será dado a esta geração a não ser o sinal de Jonas.
Naquele tempo, quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração.

No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.

No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Jesus percebeu a armadilha que lhe preparavam, ao exigir dele uma demonstração extraordinária de poder como pré-requisito para a conversão. Deu-se conta de que havia má vontade por parte de seus interlocutores, pois não estavam dispostos a se converterem, mesmo diante do milagre mais espetacular. Aliás, os milagres realizados por Jesus seriam mais que suficientes para revelar quem ele era e, assim, suscitar a fé no coração de quem os presenciava. A dureza de coração dos seus adversários, porém, tornava-os cegos.

Os ouvintes do Mestre foram confrontados com dois fatos do passado, nos quais transluzia boa vontade e desejo de deixar-se instruir e, por conseguinte, de converter-se. O primeiro corresponde à atitude pronta dos ninivitas, diante da pregação de Jonas. Embora não conhecessem o pregador estrangeiro que os convocava para a penitência e a conversão, deram ouvido às suas palavras, e se converteram, desde o maior até o menor. O segundo refere-se à visita da rainha de Sabá ao sábio rei Salomão, em Jerusalém. Logo que teve notícia da sabedoria desse monarca de Israel e de sua capacidade de desvendar todo tipo de enigma, a rainha empreendeu uma viagem para encontrá-lo e deixar-se instruir por ele. Nada foi suficientemente forte para demovê-la de seu propósito, nem mesmo uma viagem extenuante ao estrangeiro.

Quanto aos contemporâneos de Jesus, apesar de tê-lo consigo, nenhum valor davam à sua pregação.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO:

Geral – Direitos da mulher: Para que todas as culturas respeitem os direitos e a dignidade da mulher.

Missionária – Jovens evangelizadores: Para que muitos jovens acolham o convite do Senhor a consagrar a vida ao anúncio do Evangelho.

TEMPO LITÚRGICO:

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas até a missa da Ceia do Senhor, exclusive. É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais frequência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).

- Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
- A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
- Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
- Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
- As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
- Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa.

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.


Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

segunda-feira, 10 de março de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014