reflexão

“O ser humano nasceu para ser feliz,completamente feliz.O ser humano nasceu com tudo programado para a felicidade.Você nasceu para dar certo.Esse é o grande projeto de Deus para sua vida. Esse é Seu grande segredo.”


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sopra em mim .... 



 
 
Espírito Santo de Deus,
sopra em mim... uma oração.
Que me leve para bem perto de Ti
Que purifique minh'alma
Que abrase o meu coração
Que me envolva com Tua luz
Que me abrace com o Teu consolo
Que fecunde o meu ser
Pois sem a Tua presença...
meu existir é tão estéril!
Você é esse Amigo ?

A banalização da amizade torna as pessoas cada vez mais "colegas" e menos amigas.
(Carlos Hilsdorf)
 
Este dia do amigo me fez pensar... nossa, como muitas vezes banalizamos este grande tesouro que é ter amizades verdadeiras... com que facilidade chamamos de amigo, de amiga, pessoas que são colegas, conhecidos, companheiros, mas, AMIGO, não!
A verdadeira amizade não conhece distâncias, rompe barreiras, supera obstáculos, vai além...
Diante de um AMIGO, as máscaras caem por terra, somos acolhidos como somos ou estamos e isto porque, uma amizade autêntica é edificada no respeito e confiança mútuos!
E mesmo diante da banalização de um valor tão nobre como a amizade, não podemos nos perder, pois temos como perfeita referência, o exemplo de Jesus:
 
"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" Jo 15,13
De uma amizade que não mede esforços para ver o bem-estar, o crescimento do outro, que se sacrifica se for necessário, que partilha vitórias e derrotas, tristezas e alegrias, que está sempre "ao lado de", dessa amizade genuína, o mundo foge desesperadamente, pois um amigo (de fato) é sempre comprometido com a felicidade do outro.
Mais do que nos perguntarmos se temos um amigo assim, a questão fundamental é:
SOMOS ESSE AMIGO?

 
Locomotiva ou Vagão ?

É "locomotiva" quem aceita como condutor, o Espírito Santo!
O Santo Espírito conhece o itinerário a ser trilhado por nós para que cheguemos com segurança ao nosso destino: o céu!
Não admiti desvios, nem atalhos, mas segue impassível pela estrada reta da santidade.
 
 
 
Muito semelhante à "vagões", são aqueles que não sabem de onde vem e desconhecem para onde vão, são inconstantes, atrelados ao mundo,
não exergam o "Caminho", docilmente se deixam levar pelos  "valores" duvidosos que lhe são apresentados.

Sejamos, então, locomotivas conduzidas pelo Santo Espírito de Deus,
movidos pelo combustível da oração e da vivência      
                                         concreta do Evangelho de Cristo.
        
"Vinde, pois, Santo Espírito de Deus!
Santificador e guia da Igreja,
Vos aceitamos como Condutor de toda nossa vida,
no amor e na obediência,
com a graça de Deus,
queremos deixar-nos ser conduzidos por Vós,
para que nossas almas incólumes,
sejam admitidas na eternidade feliz.
Assim seja!


 
             A Esperança da Primavera .

Sim, espero a primavera, Senhor!
A primavera com suas folhas verdes, suas flores, suas cores, seus frutos, a primavera de tuas promessas concretizadas, de teus sonhos realizados em minha vida...
Sim, eu espero... ás vezes a espera é solução, sobretudo, quando se espera em Deus!
E enquanto espero, invoco o Senhor, para que me ajude a viver com amor, obediência e fidelidade este inverno. 
 
Inverno rigoroso, cujo clima seco murcha meu ânimo, cujo frio impiedoso, endurece meu coração,  procura congelar, destruir minha esperança...
Ah, mas como pode ela (a esperança) morrer, acabar?
Acaso minha esperança não és Tu, Senhor?
Sim, "a Esperança" não morre mais, a morte não tem mais poder sobre ela, ressuscitou e vive para sempre!

Por isso, com Tua graça, Senhor Jesus, quero adquirir todo o aprendizado que este inverno vier a me proporcionar, quero viver com amor e intensidade cada momento dessa dura estação, quero te louvar por cada folha seca que cai ...

São promessas de renovação, eu sei!
Sei que na primavera brotarão outras, novinhas, mais verdes, então, nascerão frutos, suculentos, maduros, produzidos por um tempo de espera vivido com confiança, na tua presença,
Meu Deus e Meu Tudo!
"Vós que temeis o Senhor, confiai nele,
e a vossa recompensa não falhará.
Vós que temeis o Senhor, esperai coisas boas:
alegria duradoura e misericórdia"
(Eclo 2,8-9)

 
Quero ser amigo do ESPIRITO SANTO !

       Que o Espírito Santo é nosso amigo, não resta dúvida, mas, a questão é: "E nós? Somos, de fato, amigos do Espírito Santo?" Afinal o amor e a confiança que une os amigos, deve ser mútuo, recípocro.
      Investir nessa amizade, certamente deve ser uma prioridade em nossa vida. O Espírito Santo é o Amigo dos amigos, consolo e alívio em nossas angústias, inspiração e sabedoria divina em nosso pensar, falar e agir... enfim é o Amor, e sendo Amor tudo pode santificar, transformar, renovar...
        Tantas graças e tantos dons a nos oferecer,  e não é verdade que muitas vezes deixamos esse doce Hóspede de nossa alma esquecido em um canto qualquer do nosso coração? Que tal dedicarmos mais tempo, espaço, mais amor, mais tuuudo... para conhecê-Lo melhor e por conseguinte amá-Lo com mais intensidade? Vamos fazer esse propósito? 
 
                          
Qual quer coisa ... 




"Qualquer coisa é tolerável se não tivermos que suportá-la sozinhos...
Jesus ensinou que a solução para sobreviver ao sofrimento era permanecer ligado a Deus.
Se permitirmos que Deus permaneça conosco no sofrimento, por pior que este seja, podemos amadurecer e crescer durante os tempos difícieis"
Quem é o Espírito Santo ?



      Um dia, uma criança encontrou um monge na rua e, cheia de entusiasmo, perguntou-lhe: – “O senhor poderia me dizer quem é o Espírito Santo?”. O religioso iniciou a explicação com toda sua sabedoria sobre o que a Teologia diz a respeito da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, partindo da Sagrada Escritura e comentando o pensamento dos teólogos mais importantes.
   O ensinamento do monge era perfeito e correspondia ao pensamento da Igreja, mas o menino foi embora triste por não ter entendido nada e sem ter obtido uma resposta. Mais à frente, o garoto encontrou uma mulher com um bebê de colo, a qual o colocou no chão e começou a ensiná-lo a caminhar. Chamando-o,  estimulando-o, acariciando-o e o aconselhando sobre os primeiros passos que ele deveria dar para poder caminhar sozinho. Quando a criança estava prestes a cair a mãe a levantava com muito cuidado e se ela, no entanto, caísse, ela procurava defendê-la dos possíveis perigos.
           Enquanto o menino observava essas cenas o monge chegou até ele e lhe disse:  –“Olha, meu filho, eu falei muita coisa sobre o Espírito Santo sem que você compreendesse nada. Agora, contudo, você pode olhar a vida de todos os dias, o amor com o qual aquela mulher cuida, ensina e corrige a sua criança é um símbolo real do Espírito Santo de Deus. Ele é o amor visível”.
Se quer conhecer o Espírito Santo olhe o Crucificado e peça a Jesus Cristo que o ensine a amar com o Seu mesmo amor, então, O verá, sentirá a Sua voz, que fala por intermédio dos pequenos e dos pobres, verá o lugar da Sua morada, que é a Igreja e verá a Sua glória, que é o Pão partido sobre o altar para a vida do mundo.

                      Vem menino Jesus , Vem nascer em mim !
   
                      

       Bem que eu queria ter o coração em ordem para receber o Menino Jesus!
Nada de manjedoura, mas um coração limpo, arrumado, coisa perfeita e pronta para receber o Menino Deus!
Entretanto, não é assim que me encontro! Bem ao contrário, dentro de mim está tudo evidente, principalmente minhas misérias!

   Então, eu entendo que Jesus escolheu ou deixou-se nascer numa manjedoura, para que entendamos que Ele não tem medo de nascer em nós; escolheu uma manjedoura para dizer que vai nascer na minha também, na minha "manjedoura" pessoal, no lugar da minha pobreza, com sujeira e miséria.

      Agora, já não tenho medo! Vem, Jesus, pode nascer em mim!

Toda natureza é um desejo de serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve o sulco.
Onde houver uma árvore para plantar, planta-a tu;
onde houver um erro para corrigir, corrige-o tu;
onde houver uma tarefa que todos recusem, aceita-a tu.
Sê quem tira a pedra do caminho,
o ódio dos corações e as dificuldades dos problemas.
Há a alegria de ser sincero e de ser justo;
há, porém, mais do que isso, a imensa alegria de servir.
Como seria triste o mundo se tudo já estivesse feito,
se não houvesse uma roseira para plantar,
uma iniciativa para lutar!
Não te seduzam as obras fáceis.
É belo fazer tudo que os outros se recusam a executar.
Não cometas, porém, o erro de pensar que só tem merecimento executar as grandes obras;
há pequenos préstimos que são bons serviços:
enfeitar uma mesa, arrumar uns livros, pentear uma criança.
Aquele é quem critica, este é quem destrói;
sê tu quem serve.
Servir não é próprio dos seres inferiores:
Deus, que nos dá fruto e luz, serve.
Poderia chamar-se: o Servidor.
E tem os seus olhos fixos nas nossas mãos
e pergunta-nos todos os dias:
- Serviste hoje?

Gabriela Mistral, poetisa chilena (1889-1957)
            «A Igreja e suas organizações estão a serviço da comunidade humana e onde houver pés a lavar, fomes a saciar, lágrimas a enxugar, dores a aliviar, ali está empenhada a missão da Igreja; ali deverão estar servindo igualmente os discípulos de Jesus.»
                                                                                       Dom Odilo P. Scherer
"Sim, tudo está bem, quando só se busca a vontade de Jesus"

Quaresma - Qual o significado destes 40 dias ?



Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

                                                             Fonte: CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil 
                                                                Arquidiocese de São Paulo – Vicariato da Comunicação.

                                   Quem deve Jejuar ?

      Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
        O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

                                                       Fonte: CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil 
                                                         Arquidiocese de São Paulo – Vicariato da Comunicação.


               Ainda é costume Jejuar durante este tempo ?


 Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

                                                               Fonte: CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
                                                                 Arquidiocese de São Paulo – Vicariato da Comunicação.

                     Tempo da Quaresma

                    

Na linguagem corrente, a Quaresma abrange os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas até ao Sábado Santo. Contudo, a liturgia propriamente quaresmal começa com o primeiro Domingo da Quaresma e termina com o sábado antes do Domingo da Paixão.
A Quaresma pode se considerar, no ano litúrgico, o tempo mais rico de ensinamentos. Lembra o retiro de Moisés, o longo jejum do profeta Elias e do Salvador. Foi instituída como preparação para o Mistério Pascal, que compreende a Paixão e Morte (Sexta-feira Santa), a Sepultura (Sábado Santo) e a Ressurreição de Jesus Cristo (Domingo e Oitava da Páscoa).
Data dos tempos apostólicos a Quaresma como sinônimo de jejum observado por devoção individual na Sexta-feira e Sábado Santos, e logo estendido a toda a Semana Santa. Na segunda metade do século II, a exemplo de outras igrejas, Roma introduziu a observância quaresmal em preparação para a Páscoa, limitando porém o jejum a três semanas somente: a primeira e quarta da atual Quaresma e a Semana Santa.
A verdadeira Quaresma com os quarenta dias de jejum e abstinência de carne, data do início do século IV, e acredita-se que, para essa instituição, tenham influído o catecumenato e a disciplina da penitência pública.
O jejum consistia originariamente numa única refeição tomada à tardinha; por volta do século XV tornou-se uso comum o almoço ao meio-dia. Com o correr dos tempos, verificou-se que era demasiado penosa a espera de vinte e quatro horas; foi-se por isso introduzindo o uso de se tomar alguma coisa à tarde, e logo mais também pela manhã, costume que vigora ainda hoje. O jejum atual, portanto, consiste em tomar uma só refeição diária completa, na hora de costume: pela manhã, ao meio-dia ou à tarde, com duas refeições leves no restante do dia.
A Igreja prescreve, além do jejum, também a abstinência de carne, que consiste em não comer carne ou derivados, em alguns dias do ano, que variam conforme determinação dos bispos locais.
No Brasil são dias de jejum e abstinência a quarta-feira de cinzas e a sexta-feira santa. Por determinação do episcopado brasileiro, nas sextas-feiras do ano (inclusive as da Quaresma, exceto a Sexta-feira Santa) fica a abstinência comutada em outras formas de penitência.
Praticar a abstinência é privar-se de algo, não só de carne. Por exemplo, se temos o hábito diário de assistir televisão, fumar, etc, vale o sacrifício de abster-se destes itens nesses dias. A obrigação de se abster de carne começa aos 15 anos. A obrigação de jejuar, limitando-se a uma refeição principal e a duas mais ligeiras no decurso do dia, vai dos 21 aos 59 anos. Quem está doente (e também as mulheres grávidas) não está obrigado a jejuar.

“Todos pecamos, e todos precisamos fazer penitência”, afirma São Paulo. A penitência é uma virtude sobrenatural intimamente ligada à virtude da justiça, que “dá a cada um o que lhe pertence”: de fato, a penitência tende a reparar os pecados, que são ultrajes a Deus, e por isso dívidas contraídas com a justiça divina, que requer a devida reparação e resgate. Portanto, a penitência inclina o pecador a detestar o pecado, a repará-lo dignamente e a evitá-lo no futuro.
A obrigatoriedade da penitência nasce de quatro motivos principais, a saber:
1º. - Do dever de justiça para com Deus, a quem devemos honra e glória, o que lhe negamos com o nosso pecado;
2º.- da nossa incorporação com Cristo, o qual, inocente, expiou os nossos pecados; nós, culpados, devemos associar-nos a ele, no Sacrifício da Cruz, com generosidade e verdadeiro espírito de reparação.
3º.- Do dever de caridade para com nós mesmos, que precisamos descontar as penas merecidas com os nossos pecados e que devemos, com o sacrifício, esforçar-nos por dirigir para o bem as nossas inclinações, que tentam arrastar-nos para o mal;
4º.- do dever de caridade para com o nosso próximo, que sofreu o mau exemplo de nossos pecados, os quais, além disso, lhe impediram de receber, em maior escala, os benefícios espirituais da Comunhão dos Santos.
Vê-se daí quão útil para o pecador aproveitar o tempo da Quaresma para multiplicar suas boas obras, e assim dispor-se para a conversão.

Segundo os Santos Padres, a Quaresma é um período de renovação espiritual, de vida cristã mais intensa e de destruição do pecado, para uma ressurreição espiritual, que marque na Páscoa o reinício de uma vida nova em Cristo ressuscitado.
A Quaresma tem por escopo primordial incitar-nos à oração, à instrução religiosa, ao sacrifício e à caridade fraterna. Recomenda-se por isso a freqüência às pregações quaresmais, a leitura espiritual diária, particularmente da Paixão de Cristo, no Evangelho ou em outro livro de meditação.
O jejum e abstinência de carne se fazem para que nos lembremos de mortificar os nossos sentidos, orientando-os particularmente ao sincero arrependimento e emenda de nossos pecados.
A caridade fraterna — base do Cristianismo — inclui a esmola e todas as obras de misericórdia espirituais e corporais.
Fonte: Missal Romano

Quais são as Obras de Misericórdia?

Corporais Espirituais
1. Dar de comer a quem tem fome.
2. Dar de beber a quem tem sede.
3. Vestir os nus
4. Dar pousada aos peregrinos
5. Assistir aos enfermos.
6. Visitar os presos.
7. Enterrar os mortos.
1. Dar bom conselho.
2. Ensinar os ignorantes.
3. Corrigir os que erram.
4. Consolar os tristes.
5. Perdoar as injúrias.
6. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.
7. Rogar a Deus por vivos e defuntos.

Quarta-feira de Cinzas

Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.
 

É na quarta-feira de cinzas que começa a quaresma. Passam-se quarenta dias antes da Sexta-feira Santa. O nome “oficial” da quarta feira de cinzas é “ O Dia das cinzas”. O motivo pelo qual este dia ficou conhecido como quarta-feira de cinzas é que são 40 dias antes da Sexta-feira Santa, e o primeiro dia é sempre uma quarta-feira. A Bíblia não menciona a quarta-feira de cinzas. A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.

    Assim diz , padre Roger, pergunto para Deus: “Senhor, que queres que eu faça”? - mesma pergunta de São Francisco diante do crucifixo. Mas, geralmente, a minha penitência é ofertar algo de que eu gosto muito para Deus neste tempo quaresmal. Você, que fuma, por exemplo, deixe de fazê-lo na Quaresma. Tenho certeza de que após esse tempo quaresmal Deus o libertará do vício do cigarro. Você, que bebe, não beba, permitindo que o próprio Deus o leve à conversão pela penitência que você está fazendo. Talvez você precise fazer penitência da língua, da fofoca. Escolha uma coisa concreta e não algo que, de tão abstrato, não vai levá-lo a nada. Faça penitência de novela, você que as assiste. Tem de ser algo que o leve à conversão.O Espírito Santo o levará à penitência que você precisa fazer nesta Quaresma.

    A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como o princípios da Quaresma.A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus.

Um Carnaval Católico? 

 

Recebemos a seguinte mensagem do conterrâneo José Póvoas, junto com uma foto anexa que encabeça este texto:

 

                                             

“Eu estou achando que parei no tempo. Sou do tempo em que as igrejas católicas, faziam retiros espirituais durante os dias de folia. Aqui no Rio, a paróquia Santa Teresinha em Botafogo, vai fazer diferente. Vai realizar o "CARNAVAL DA FRATERNIDADE" . Idéia dos Padres, Làzaro e Abìlio. Os sacerdotes garantiram que esse serà o primeiro ano de muitos carnavais que ainda virão. ESTÁ CERTO? OU PAREI NO TEMPO? JPóvoas....”


Todos aqui na CIT são católicos, mas a única praticante sou eu. Por isso me pedem para dar uma minha opinião a respeito do conteúdo desta mensagem. Não me furtarei a fazê-lo pois devo estar fazendo um bem aos amigos católicos e esclarecendo aqueles que não os são.

Caro Póvoas, penso que você parou no tempo. Pelo menos, atualmente, ainda retiros são feitos, mas não tem a obrigatoriedade de antigamente. Não é por causa da nossa Igreja, que continua quase a mesma, mas pelos seus fiéis que estão cada dia mais esclarecidos, e também por causa de alguns sacerdotes, que ao ver que se Jesus morreu por nós, não fez isto para sermos infelizes e sim felizes na fé em sua palavra.

Eu pelo menos não conheço nenhum trecho do evangelho que diga ser uma festa um pecado. Pelo contrário, nas Bodas de Canaã, que foi uma festa de casamento, Jesus participou ativamente, ao ponto de transformar a água em vinho, para não ver o anfitrião passar vergonha e atendo um pedido de sua mãe a Virgem Maria. Penso, se ele fez isto foi para alegrar os convidados e não é possível imaginar que Ele, depois do milagre, ou mesmo antes, não se tenha deliciado com umas taças, pois ele mesmo disse que o vinho era de boa qualidade, e não era igual aquele vinho de jurubeba, que era fabricado lá em Bom Conselho pelo pai de Romilson.

O carnaval é uma festa. Rola muito mais do que vinho, eu sei. Mas enquanto a Igreja, ao invés de se achegar aos fiéis, ficar apenas proibindo alegorias no sambódromo, seus sacerdotes não poderão guiar o povo para um festa ordeira e cristã.

Sempre soube que o carnaval foi uma festa pagã e que durava muito mais do que 3 dias na antiguidade. Foi com o propósito de coibi-la que a própria Igreja criou a quaresma, que é um período de penitência. Então, se assim foi, nossa própria Santa Madre Igreja admitiu que a festa poderia existir, antes da quaresma. Penso ser este o sinal verde para que os Padres envolvidos no Carnaval da Fraternidade, terem tido a ótima ideia de criar um carnaval católico, como já existem milhares de carnavais evangélicos.

É claro que não será o mesmo carnaval do Bola Preta, da Banda de Ipanema, nem do Elefante de Olinda, mas, tenho certeza, muitos católicos que não tinham outra opção a não ser estes blocos, irão agora para o Carnaval da Fraternidade. Esta ideia, pode ficar certo, meu caro Póvoas, vou levá-la à paróquia de Casa Forte, a qual frequento, e dentro em breve teremos a desfilar pela Praça daquele bairro, naquela paisagem bela de Burle Marx, um Carnaval Católico.

Espero que os foliões não ataquem as sacristias procurando o vinho de missa do Padre Edvaldo, mas que cada um leve seu botijão de 5 litros de Olho de Boi, e brinque com calma e em paz. Tentaremos evitar outras bebidas alcoólicas e outras drogas pelos seus efeitos morais perversos. Mas, vinho, não será problema, quando seguida a devida moderação. Isto porque se beber vinho fosse pecado, o padre só celebraria as missas até o meio. Espero que o Padre Nelson leia este texto e teremos um carnaval de Jesus, Maria e José, lá na Praça Pedro II. E atrás desta folia só não vai quem é ateu!

Ora, você dirá, e o retiro espiritual? Como é que fica? Eu lhe diria amigo Póvoas, eu e você tenho certeza vamos fazê-lo. O que não podemos é obrigar os outros a serem tão santos como nós.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quem é o coroinha


No início da Igreja, quando ainda eram vivos os apóstolos, as comunidades cristãs se reuniam nas próprias casas para celebrar a Eucaristia. Mas ser cristão era proibida na época. O imperador perseguia e até matava quem se declarasse seguidor de Jesus. Por isso que as celebrações eram escondidas.Porém, no ano de 313, o imperador Constantino, passou a ser cristão. Desta forma, todos podiam ser cristãos também, agora sem nenhum problema ou perseguição.A partir de então foram surgindo grandes igrejas, construídas em todos os cantos. E as celebrações ficaram diferentes: com muitas e grandes igrejas e com muitas pessoas.
Agora pense:
Você já participou de uma celebração em casa, com pouca gente? Como é a participação?
E quando há muitas pessoas como é a participação? Responda pelos comentários desta postagem. Dessa forma, foram surgindo diversas funções e lugares próprios para cada um na Igreja. Vejamos quais eram as funções:
bispo ou padre
acólitos
sacristão
povo As igrejas tinham várias repartições como veremos a seguir:Presbitério: Onde ficavam os padres e o altar.Coro: Fica junto do presbitério. Nele ficavam os cantores e instrumentistas e todos aqueles que tinham uma participação ativa na celebração: acólitos e sacristão.Nave: Parte central da igreja, onde ficava o povo. Naquela época, o povo apenas assistia à celebração. Não participava ativamente como hoje. Nem dos cantos podiam participar. Hoje todos sabemos que a participação ativa na celebração é muito importante.
Os coroinhas surgiram neste ambiente. Eram chamados "meninos do coro", donde vem a palvra coroinha.Durante o dia, eles ficavam em casa com seus pais, mas à tarde, na hhora da oração da igreja, eles iam para o coro revitar as orações e acompanhar o Padre nas funções litúrgicas.
Função litúrgica é tudo o que está ligado à celebração: cantar, servir ao altar...Os meninos do coro aproveitavam um pouco do tempo para aprender a ler e escrever com os padres, porque naquele tempo ainda não havia escolas. Aprendia também um pouco de música, para poder acompanhar os cantos. Quando a missa era rezada em latim, o poco não respondia às orações. Apenas o coroinha era quem recitava as respostas. Os anos foram passando e a liturgia ganhou novas formas de participação. O povo começou a participar mais ativamente nos cantos, nas leituras e nas respostas. Todos puderam se aproximar mais do altar.O MINISTÉRIO DO COROINHA também evoluiu. Hoje o coroinha:
Serve ao altar
acompanha o celebrante
canta
reza
participa
acompanha os ministros Extraordinários da Eucaristia e desempenham outras funções.
O Coroinhas não é um efeite.
Ele tem uma função importante
Ele desempenha um ministério,
um serviço importante.

Coroinhas - Qual é a sua espiritualidade?

Por atuar diretamente nos serviços do altar a espiritualidade central do Coroinha é a espiritualidade eucarística. O Coroinha, em cada celebração eucarística, torna-se pequeno guardião e defensor da sacralidade da Eucaristia. É chamado a dar testemunho da presença real de Cristo na Eucaristia e das bençãos que Ele derrama em sua Igreja. A piedade, a oração, a adoração a reverência e gosto pelos demais sacramentos também são marcas da espiritualidade que o Coroinha deve cultivar em sua vida.
Para que isso possa ser realizado com exito os Coroinhas contam com a intercessão dos seus santos padroeiros e do Anjo da Guarda. São eles: São Tarcísio, Santa Maria Goretti, beato Adílio Daronch e do seu Anjo da Guarda.
São Tarcísio é martir da Eucaristia. Sendo Coroinha soube defender até a morte a sacralidade da Eucaristia. É testemunho de um Coroinha que soube cumprir com sua missão. Santa Maria Goretti morreu com a idade de 12 anos e é símbolo da pureza e da reta intensão em servir o Senhor, não temendo doar a própria vida por isso. O beato Adílio é testemunho, no século XX, da mesma missão de Tarcísio nos primeiros séculos do cristianismo e que perpassa os séculos. Também doou a sua vida pela evangelização, enquanto cumpria com sua missão de Coroinha.
Ambos são testemunho concreto da missão e da importância dos Coroinhas na Igreja. São impulso e coragem para que cada Coroinha possa sempre servir e amar Cristo e sua Igreja. Lembra a todos os Coroinhas da bela e importante missão que têm e da importância de levar-la a sério.
A Oração do Santo Anjo, a devoção para com a Eucaristia, o exemplo de fé e amor de São Tarcísio e de Santa Goretti e do beato Adílio, serão sempre a marca de espiritualidade do Coroinha.